quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Igreja de Batatais tira cupins de tela de Portinari.

A tela A Sagrada Família, de Cândido Portinari (1951), avaliada em US$ 4,5 milhões, passou por processo de descupinização na Igreja Matriz do Senhor Jesus da Cana Verde, de Batatais, interior do Estado. Duas obras do artista local Mozart Pelá também foram recuperadas. Segundo a Secretaria Municipal de Turismo, os produtos aplicados não prejudicam as telas, que tiveram os beirais de madeira substituídos por peças de alumínio. O processo custou R$ 3,7 mil.

A Matriz de Batatais guarda o maior acervo sacro de Portinari do mundo e reabrirá hoje, depois de dois dias fechada para a retirada de quatro colônias de cupins. São 23 obras do pintor, avaliadas em US$ 30 milhões.  

Para proteger o acervo, a prefeitura também contratou uma empresa de segurança em caráter emergencial. A licitação deve ficar pronta em três meses. As medidas foram determinadas pela Justiça no mês passado. A recuperação total do acervo, com 37 obras, vai custar R$ 326,5 mil - R$ 34 mil da prefeitura e o restante da União, mas não há previsão para ser realizada.

Obras de Portinari instaladas na ONU serão restauradas com o apoio da UFMG

Dois painéis do pintor brasileiro Cândido Portinari, instalados no saguão do prédio da Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova York, serão restaurados a partir de dezembro deste ano por um grupo de professores da Universidade Federal de Mingas Gerais (UFMG). As obras modernistas, de 140 metros cada, retornam ao país para restauração, onde permanecerão pelos próximos três anos, devido à reforma do edifício da ONU.

As pinturas, conhecidas como Guerra e paz, contam com recursos de R$ 6,5 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para as etapas de desmontagem dos painéis, além de transporte, armazenamento e restauração. A previsão é de que os trabalhos sejam concluídos em quatro meses e que as obras partam para diversas mostras no país e no exterior.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Futo no MASP

Uma das obras mais importantes de Portinari, O lavrador de café, foi furtada do segundo andar do Museu de Arte de São Paulo na madrugada do dia 20 de dezembro de 2007, em uma ação de três minutos, juntamente com o quadro Retrato de Suzanne Bloch, de Pablo Picasso. Estas obras foram resgatadas e restituídas ao museu dia 8 de janeiro de 2008, sem sofrer avarias.

A morte

Desobedecendo a ordens médicas, Portinari continua pintando e viajando com freqüência para exposições nos EUA, Europa e Israel. No começo de 1962 a prefeitura de Milão convida Portinari para uma grande exposição com 200 telas. Trabalhando freneticamente, o envenenamento de Portinari começa a tomar proporções fatais. No dia seis de fevereiro do mesmo ano, Cândido Portinari morre envenenado pelas tintas que o consagraram.
Seu filho João Candido Portinari hoje cuida dos direitos autorais das obras de Portinari.

Caracteristica das Obras

Em suas obras, o pintor conseguiu retratar questões sociais sem desagradar ao governo e aproximou-se da arte moderna européia sem perder a admiração do grande público. Suas pinturas se aproximam do cubismo, surrealismo e dos pintores muralistas mexicanos, sem, contudo, se distanciar totalmente da arte figurativa e das tradições da pintura. O resultado é uma arte de características modernas.

Pinturas


Café

Meio Ambiente

Homenages, titulos e prêmios

1940 – Chicago (EUA) – A Universidade de Chicago publica o primeiro livro sobre o pintor, Portinari: His Life and Art, com introdução do artista Rockwell Kent
1946 – Paris (França) – Legião de Honra, concedida pelo governo francês
1950 – Varsóvia (Polônia) – Medalha de Ouro, pelo painel Tiradentes (1949), concedida pelo júri do Prêmio Internacional da Paz
1955 – Nova Iorque (EUA) – Medalha de Ouro, como melhor pintor do ano, concedida pelo International Fine Arts Council
1956 – Nova Iorque (EUA) – Prêmio Guggenheim de Pintura, por ocasião da inauguração dos seus painéis na sede da ONU